Já parou para pensar que o Brasil é o país do mundo onde mais se tem escolas, cursos e professores de inglês mas um dos————————-onde a maioria das pessoas ainda não domina nem o básico o que dirá ter fluência?
Aí se entrarmos então no assunto do Business English que é como um idioma dentro do idioma, as coisas ficam feias de vez.
Parece exagero?
Então pense em usar o português coloquial usado no bar do Zé em um ambiente onde as pessoas são altamente educadas e falam igual no Globonews, não daria certo?
E agora com a revolução tecnológica que tem acontecido por causa da inteligência artificial, sem o inglês nem fazer o uso correto da plataforma você irá conseguir.
Este post não é sobre gramática.
É sobre sobrevivência e protagonismo no ambiente corporativo atual. Está pronto para encarar isso?
Muitos se julgam em um nível intermediário ou até avançado baseado no certificado da escola de inglês local.
Mas se esquecem que o verdadeiro teste acontece na vida real, e diferente das férias em Orlando ou ir a um family restaurant.
O menu não vem pronto, as situações sempre tem variáveis e usar expressões informais de qualquer seriado pode lhe causar desconforto dependendo da ocasião.
Dominar o inglês informal é como saber nadar na piscina: útil, mas não te salva em alto-mar.
A Selva corporativa é cheia de leões que apenas esperam um deslize no seu inglês para tomar o seu lugar, negociar melhores termos para a outra parte, ou até mesmo apagar o seu brilho——————–já que o seu inglês não transmite a audiência toda sua competência devido as limitações dele.
E o inglês corporativo é uma divisão dentro do inglês não se engane pois não é a mesma coisa.
Meu inglês é intermediário, é o que 8 entre 10 falam.
Veja alguns dos casos que acontecem todos os dias no
Percepção: Soa como falta de clareza, preguiça ou até desinteresse.
Alternativa profissional:
The project is progressing, but we’ve encountered a few challenges that we’re addressing now.”
Percepção: Confuso e indeciso — um pesadelo em negociações.
Alternativa profissional:
“I’ll need to double-check that and get back to you with accurate information.
Erro comum: “Make a meeting” não é uma expressão válida.
Correto:
“Let’s schedule a meeting” ou “Let’s set up a meeting.”
Erro de tradução literal do português “passar na auditoria”
Correto:
“We need to pass the audit” ou melhor ainda:
“We need to successfully complete the audit process.”
Falso cognato: “Preoccupied” em inglês significa “mentalmente distraído”, não “preocupado”.
Correto:
“I’m concerned about this topic” ou “I have some concerns regarding this topic.”
Frase direta demais, pouco polida em inglês.
Alternativa mais apropriada:
“Would you mind turning your camera on, please?”
Erro estrutural: Tentativa literal de dizer “estou com muito trabalho”.
Correto:
“I have a heavy workload” ou “I’m currently working on multiple projects.”
Algumas das histórias que já ouvimos de clientes foram
Meu irmão é menos qualificado do que os outros na empresa mas como é fluente em inglês pois fez high school nos Estados Unidos, ele está em uma cargo de liderança acima dos outros.
Um cliente quando veio a nós foi porque perdeu o cargo de diretor em uma multinacional já que o gerente fluente em inglês é quem sempre fazia as reuniões enquanto ele fugia por medo de expor o seu inglês.
Essas histórias representam o que chamamos de drama silencioso onde as promoções escapam pelos dedos, você nunca é convidado ou para de ser convidado para eventos internacionais.
Enquanto você traduz mentalmente a reunião, o seu concorrente interno já fechou o negócio e pegou o seu cargo.
Quem fala inglês com clareza, ocupa espaços.
Não porque sabe mais, mas porque transmite confiança, se faz entender e consegue construir pontes, alianças e conectar diferentes equipes.
Você já fez vários anos de curso tradicional naquelas franquias famosas, aprendeu todos os tempos verbais possíveis e imagináveis, sabe pedir hambúrguer nos Estados Unidos— mas TRAVA quando precisa falar de “pipeline de vendas” ou “alinhamento estratégico” numa call com o time de Singapura.
Já se perguntou por quê?
Porque o inglês corporativo é uma outra realidade distante disso.
Não se trata de saber o que é “to here or to go” ou conjugar o verbo “to be”.
É sobre argumentar com confiança, liderar reuniões, escrever e-mails persuasivos que fecham parcerias — e nada disso se aprende em turmas cheias de adolescentes com livros didáticos genéricos.
A maioria das escolinhas ensina um inglês bookish, voltado para turismo ou situações gerais e em um formato que é diferente do falado no dia a dia lá. Mas o que um executivo precisa é vocabulário técnico, fluência situacional e simulações de contextos reais de trabalho.
Pense nas escolas tradicionais que frequentou e que te deram o diploma de intermediário ou avançado blablabla, verifique os materiais e agora traduza as frases abaixo sem auxílio de um dicionário.
“Encaminhei o relatório para aprovação final do comitê.”
“Precisamos adiar a entrega por dependência de uma terceira parte.”
“Podemos revisar os indicadores antes do comitê executivo?”
Precisou ficar pensando certo? Ou ainda não conseguiu
E é aí que mora a diferença entre falar inglês do dia a dia e dominar o inglês corporativo.
Se você acha que seu inglês “mais ou menos” não está sendo notado, hora de prestar ATENÇÃO.
Empresas não só estão ouvindo o que você diz — elas estão observando como o diz.
Sua fluência (ou a falta dela) está em análise silenciosa a cada e-mail enviado, a cada call no Zoom, a cada hesitação no meio de uma frase.
E aqui vai a verdade incômoda: em ambientes corporativos exigentes, quem se cala por insegurança linguística acaba fora das decisões.
Ou você nunca viu alguém que sabia menos que você ser promovido só por causa do inglês
Já deixou de contribuir em uma reunião por medo de errar o inglês?
Já evitou uma ligação com o cliente importante e “delegou” para alguém mais fluente?
Já sentiu aquele frio na barriga ao ver que a call seria toda em inglês?
Se sim, saiba: seu silêncio está custando visibilidade.
E a visibilidade é a moeda de quem cresce.
O mercado atual valoriza quem fala, quem expõe ideias com clareza e quem representa a empresa com segurança — seja no idioma que for.
E hoje, adivinha só esse idioma é o inglês corporativo meu caro amigo.
Não saber se comunicar em inglês no ambiente de negócios não é mais um detalhe — é um bloqueio.
Chegou a hora da verdade. Se você leu até aqui, é porque sabe que precisa fazer algo — não “um dia”, não “quando der tempo”, mas agora.
O inglês corporativo não é mais um diferencial e sim um must!
E não, você não vai destravar isso com mais anos em uma escolinha genérica.
Meu amigo, você precisa de contexto, prática, correção real, simulação de reuniões, apresentações, negociação — e coragem para se expor e crescer.
Ou você assume o inglês como uma ferramenta de poder, ou continuará deixando sua carreira no modo silencioso.
A escolha é sua. E, como no mercado, quem não decide… é decidido.ingles corporativo
Chloe Newman é responsável por produção de conteúdo didático e conteúdo para o site. Atua a mais de 15 anos no ramo da educação na qual possui formação em pedagogia e psicologia. Chegou a escola devido a sua paixão pelo idioma inglês.
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