Se o Deutsche Bank lucra com euro forte e disciplina… por que seu inglês ainda parece bordão dos anos 2000?
O Deutsche Bank ultrapassou projeções de lucro mesmo diante de retração nas fusões, mostrando que clareza, presença e foco são essenciais no setor bancário europeu .
Mas se você responde entrevista em inglês ainda no ritmo “música de churrasco”, está fora do ritmo competitivo.
Aprenda aqui como se preparar para entrevistas em inglês no setor bancário europeu
1. Incapacidade de “narrar impacto” com números, contexto e consequência
O erro não é só “não dar exemplo”.
É não dominar a lógica narrativa esperada em grandes bancos ou multinacionais: contexto > ação > impacto mensurável.
Exemplo ruim: “I led an important project.”
Exemplo avançado esperado: “I led a team of four on a compliance project that cut internal audit time by 18% over three months.”
2. Falta de “pattern recognition” nas perguntas comportamentais
Recrutadores em empresas de alto nível seguem modelos repetitivos de lógica comportamental (ex: STAR, CAR, SOARA).
Muitos brasileiros respondem “na raça”, sem reconhecer o padrão nem estruturar mentalmente a resposta.
Isso transmite amadorismo — mesmo que o inglês esteja bom.
3. Incapacidade de lidar com perguntas “meta” ou contracíclicas
> Ex: “O que você mudaria no processo de seleção de candidatos para este cargo?”
Essa pergunta avalia pensamento crítico, segurança intelectual e visão sistêmica.
Muitos travam ou dão respostas evasivas, sinalizando despreparo para cargos que exigem autonomia analítica.
O problema é que a maioria não pratica antes com alguém que conheça o cenário, ao invés disso prefere improvisar.
Improvisar com Europeus só se você não quer a vaga.
4. Uso de “hedging language” de forma insegura
Brasileiros tendem a suavizar demais suas falas com termos como:
“Maybe I could…”
“I think I can…”
“Hopefully, I would be able to…”
Essa linguagem sinaliza falta de convicção e liderança, mesmo sem erros gramaticais. Em ambientes anglófonos, clareza assertiva é essencial: “I can deliver results under pressure. Here’s how.”
5. Não alinhar seu vocabulário ao “business dialect” do setor
Falar fluentemente não é falar como nativo — é falar como um insider daquele setor. Cada área (finanças, consultoria, tecnologia, jurídico) tem suas expressões-chave e framing esperado.
Exemplo de erro:
Dizer: “We did our best to make the process better.”
Em vez de: “We streamlined the client onboarding workflow, reducing churn by 12%.”
O que bancos como Santander, BNP e Deutsche querem hoje em 2025
Entrevistas com perguntas estruturadas, como “Tell me about a time you led a diverse team” ou “Why Deutsche Bank in particular?”
Respostas organizadas via STAR (situação, tarefa, ação, resultado)
Alinhamento com temas atuais, como ESG, fintech, regulamentações e compliance global
Treinar sem focar no setor específico é atirar no escuro, não se conectar com o avaliador.
Muitos brasileiros sabem o que querem dizer, mas travam por medo de errar.
Isso resulta em silêncio constrangedor, hesitação e falta de assertividade — e tudo isso pesa na avaliação final.
Se você está em São Paulo, Berlim, Caxias ou qualquer outra cidade e quer ver como adaptar sua preparação, acesse esta página com opções por localidade.
Quando você para de simular e começa a se posicionar
Você passa de candidato inseguro a profissional articulado, com clareza sobre sua trajetória, seu impacto e onde quer chegar.
Por que esse é o tipo de preparação que gera resultado global
Você vai ser capaz de:
Evitar erros de idioma que revelam sua falta de domínio técnico;
Falar com precisão sobre tendências recentes no setor financeiro;
Construir suas respostas com impacto e propósito.
Não adianta falar sobre mudanças de emprego em português no meio da entrevista em inglês — é desconexão total.
“Depois dos treinos focados no modelo STAR e perguntas reais, encarei uma entrevista com um banco holandês e nem pareceu que era em inglês.”
— Mariana, analista de risco, Frankfurt
“Passei no processo de um banco britânico e senti que minha clareza superou meus erros de pronúncia.”
— Guilherme, consultor financeiro, Londres
Quanto tempo mais você vai manter respostas decoradas?
Quanto mais vai permitir que seu medo silencie sua voz em entrevista?
Este preparatório destrava essas camadas, muda sua postura e reflete quem você realmente é — com poder, estrutura e presença.
Fale conosco e aprenda como se preparar para entrevistas em inglês no setor bancário europeu

Chloe Newman é responsável por produção de conteúdo didático e conteúdo para o site. Atua a mais de 15 anos no ramo da educação na qual possui formação em pedagogia e psicologia. Chegou a escola devido a sua paixão pelo idioma inglês.
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