A saúde mental dos médicos no Rio Grande do Norte é muito afetada por longas jornadas de trabalho, instalações de saúde precárias e legislação insuficiente.
E, 30% a 40% dos médicos do estado relataram sofrer de ansiedade ou depressão, de acordo com estatísticas preliminares do Conselho Regional de Medicina.
Os fatores que levam aos casos de esgotamento, conforme destacado pelos 489 profissionais entrevistados no estudo, incluem viagens interestaduais, circunstâncias de trabalho difíceis e estresse no sistema de saúde.
Questões como a fragilidade da legislação e a ausência de uma carreira estatal para os médicos que exercem nas zonas rurais também são trazidas à luz.
Enquanto o chefe do Sindicato dos Médicos sublinha os efeitos negativos da insegurança no emprego e da desorganização hospitalar no bem-estar dos pacientes, o chefe da Câmara Técnica de Psiquiatria do Cremern destaca a importância de políticas públicas mais organizadas.
Segundo o responsável da associação psiquiátrica, a doença mental dos médicos está associada a um modo de vida pouco saudável. Os esforços não resultaram numa política de saúde mental forte.
Os transtornos de ansiedade afetaram 47% dos médicos brasileiros e a depressão 46%, segundo pesquisa do Centro de Pesquisa Afya.
Há um alto índice de automedicação e poucas pessoas participaram do Programa de Qualidade de Vida patrocinado pela União.
Para reduzir a incidência de problemas mentais neste grupo, acredita-se que é vital mudar o estilo de vida.
A agenda da saúde mental deve ser priorizada e o Estado deve estabelecer comunicação com as entidades médicas.
Foi levado ao conhecimento do Departamento de Saúde que existe uma lacuna de dados sobre médicos que estão afastados por problemas de saúde mental.
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Fonte: Tribuna do Norte
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