Hoje vamos fazer uma reflexão sobre essa onda de pessoas que querem fazer cursos de inglês intensivo presencial.
Será que isso é mesmo necessário para mim? Será que o resultado é diferente? Será que é apenas um capricho? Será que o culpado é sempre o modelo de aulas? Será que dentro da minha rotina isso realmente funciona?
Essas são algumas das questões que vamos debater hoje sobre esse tópico que ainda tem uma certa popularidade no Brasil mas perdeu em muito a relevância no mundo.
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A melhor maneira de responder a este questão será perguntar a si mesmo
Será que eu tenho interações presenciais no trabalho suficientes que justificam trabalhar o meu inglês de forma presencial? Pelo menos mais de 50% delas
Será que eu aprendo mais de maneira presencial ou isso é coisa da minha cabeça? Você já experimentou as 2 maneiras e comparou os resultados?
Será que limitar o meu acesso de professores de qualquer lugar do planeta para apenas aqueles que estão na minha região vale a pena?
E será que os melhores professores da minha região estão dispostos a pegar trânsito, pagar estacionamento, enfrentar chuva e perder horas do seu dia em deslocamento apenas para ensinar a mim e aos meu colegas presencialmente? Eu duvido, mas pense e responda!
Será que a minha maior dificuldade é entender os falantes nativos (Americanos, Britânicos, Canadenses, Australianos) ao telefone e em calls ou presencialmente?
Será que eu devo me preparar no inglês para as situações mais fáceis que seriam as presenciais pois consigo ver mais claramente os gestos e articulação ou para as mais difíceis?
Hoje em dia temos muito mais pessoas no mundo que quando não são fluentes em inglês elas tem pelo menos um certo domínio razoável do idioma comparado ao passado.
No passado tudo era feito de maneira presencial, pois antigamente não havia internet e mesmo após a sua chegada o acesso ainda era limitado e devagar no começo.
Porém de alguns anos para cá, tudo mudou
O acesso passou a ser mais democrático e você assim como eu provavelmente conheceu milhares de pessoas que aprenderam inglês das formas mais inusitadas sendo que uma grande parte nunca morou nos Estados Unidos ou outro país de língua inglesa.
Ou sequer teve aulas no formato presencial porque morar em um local remoto onde não existem escolas e professores. Porém com a internet essas pessoas aprenderam o idioma.
Então será mesmo que o presencial dá mais resultado ou isso seria uma coisa da sua cabeça?
Quais KPIs você usou para chegar nessa conclusão?
Isso é algo que os professores de inglês, linguistas e experts em idioma indicam ou algo que o seu colega de trabalho ou familiar que também sofre com o inglês lhe falou?
Eu sempre gosto de refletir se estou seguindo os conselhos de uma profissional ou uma receita caseira? E se a receita for caseira eu tenho resultados suficientes para justificar isso e tomar como base?
Será que eu respondi sim a todas as questões acima e realmente preciso fazer o curso de inglês de forma não remota ou será que não estou apenas querendo punir o mundo?
Como assim?
Várias empresas brasileiras decidiram no último ano voltar ao modelo de trabalho presencial de 3 a 4 vezes por semana, quando não todos os dias.
Isso aconteceu por 2 motivos distintos.
Vários gestores que são nossos alunos relatam que infelizmente em diversas áreas o trabalhador não tem ainda maturidade suficiente para lidar com o trabalho remoto pois alguns deles começaram a não ser responsivos durante o horário de trabalho ou não entendiam que em um formato ou outro as tarefas a serem executadas e obrigações continuam lá.
2 motivo
A gestão da empresa ainda pensa no modelo tradicional que quer sempre manter o controle total sobre os funcionários e não aceita esse novo modelo de gestão colaborativa que acontece no mundo.
Agora porque sua vida profissional voltou ao presencial de uma certa maneira, isso não significa que fazer aulas de inglês neste mesmo formato seja necessariamente o melhor para você.
E lembre-se que você pode não ter mais a oportunidade de trabalhar de forma remota, porém os profissionais que tem não iram abdicar da oportunidade deles.
Quando vezes não ouvimos de alguns gestores de RH que estão cada vez mais perdendo profissionais pois quando os mesmo ouvem a modalidade de trabalho, declinam a vaga.
Muitos nos dizem que aprender mais quando tudo é feito de presencial, e que o online para eles não dá.
Aprendem mesmo?
Eu aposto que você já se pegou pensando ou dizendo algo assim, então reflita:
Você já estudou inglês em cursos tradicionais no formato in-person no passado certo?
Ele trouxe os resultados que você esperava? Ou será que você quer apenas insistir em algo por se sentir mais seguro mesmo sabendo que não funciona?
Muitos dizem que não gostam de aprender com livros, que fizeram diversos livros em cursos e que nunca funcionou e então na pergunta seguinte dizem:
Qual livro vocês utilizam?
Responda as perguntas abaixo com sinceridade
Você tem filhos? Precisa levar e pegá-los na escola e ajudar com testes e tarefas?
Você tem reuniões até tarde no trabalho ás vezes?
Você gasta mais de 40 minutos por dia se deslocando para o trabalho?
Sua cidade sofre constantemente com alagamentos, enchentes, greves e eventos de grande porte?
O estacionamento na sua cidade tem um custo considerável?
Em um dia de muito cansaço físico você realmente iria dirigir mais 40 minutos para ter aulas?
Sua família ficaria feliz que você perdesse o jantar com eles porque além da aula, você tem o tempo de deslocamento entre outros fatores?
Você gosta de ficar se arrumando só para ir para escola?
Se respondeu não a maioria eu acredito que você está indo para um modelo errado de estudos e aumentando as chances de iniciar de novo algo que não irá terminar assim como a maioria sempre o faz.
Lembre-se que não estou julgando ou culpando ninguém apenas lhe mostrando que aprender um idioma assim como qualquer outra habilidade é sobre assumir responsabilidades para que você obtenha resultados mensuráveis e não o oposto.
Chloe Newman é responsável por produção de conteúdo didático e conteúdo para o site. Atua a mais de 15 anos no ramo da educação na qual possui formação em pedagogia e psicologia. Chegou a escola devido a sua paixão pelo idioma inglês.
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