Em São Paulo, o Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) apresentou uma leve retração de 0,8% no mês de maio, atingindo 109,3 pontos.

Esta pontuação é a mais baixa registrada desde agosto do ano passado. Contudo, o índice ainda reflete um nível moderado de contentamento com a situação de consumo atual, mantendo-se acima do limiar dos 100 pontos.

A principal razão para essa diminuição aponta para a inflação, que tem afetado sobretudo o custo dos alimentos, e a instabilidade no emprego, conforme análises da FecomercioSP.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) tem exercido pressão sobre o orçamento das famílias brasileiras, impactando de forma mais acentuada aquelas com maiores rendimentos, que viram uma redução de 1,1% em seu poder de compra.

A perspectiva profissional, que se mostra menos otimista, também contribuiu para a queda do ICF, com indicadores específicos como a expectativa de consumo e a propensão para a aquisição de bens duráveis decrescendo 1,6%, e o subíndice de perspectiva profissional recuando 3%.

Por outro lado, outros componentes do índice, como o nível de consumo atual, a renda presente, o acesso ao crédito e o estado do emprego, demonstraram estabilidade, com um crescimento anual que pode ser atribuído ao aumento da renda e à expansão do mercado de trabalho.

A FecomercioSP sinaliza que, nos meses vindouros, fatores como a inflação contínua e as taxas de juros podem influenciar negativamente o ICF, sugerindo possíveis flutuações no índice apesar do recente declínio observado.

Fonte: FecomercioSP

Encontrou algum erro no artigo? Avise-nos.

Lucas