Os acordes da pesquisa da Kantar ressoam, prometendo uma elevação melódica de 5,5% na panóplia de produtos de consumo na América Latina até 2024.
Esta última sinfonia da empresa visa desvendar os intricados movimentos do consumidor no intricado balé das compras.
Marcela Botana, a maestrina do desenvolvimento de mercado latino-americano na Kantar, observa com agudeza: “Ainda ensaiamos um tom abaixo em nossa consumação, se comparados a outras regiões do globo. Os latino-americanos desembolsam, em média, uma partitura 30% menos opulenta que os britânicos. Contudo, ao afinarmos nossas cifras desde 2007, emergimos como o coro que mais cresceu.”
A pesquisa do Índice de Pressão Kantar, uma composição de indicadores econômicos que incluem desemprego, inflação e crescimento do PIB, entoa uma perspectiva positiva em muitos palcos latino-americanos.
O Brasil e o México entoam os solos mais vigorosos, enquanto a América Central, o Peru e o Equador ajustam suas notas em direção à harmonia média. Colômbia, Bolívia e Chile ressoam em uma crescente melódica, afastando-se da sinfonia dissonante.
Entretanto, a Argentina, em seu eterno solo de instabilidade econômica, permanece uma nota discordante.
Dentre os acordes dessa sinfonia econômica, a Kantar não só projeta um aumento nas aquisições de bens de consumo em massa, mas também revela os timbres que impulsionam essa melodia favorável.
O primeiro movimento desvenda um crescimento na atividade de compra, inspirado pela redução da inflação e pela elevação do poder de compra. “No crepúsculo de 2023, as famílias começaram a ensaiar notas mais amplas em suas compras e a alterar o ritmo. Prevemos que este compasso continue em 2024. Antevemos uma ressurreição nas grandes sinfonias de compra, como o abastecimento ou a reposição, que foram as mais afetadas”, declara Marcela.
Este reajuste nos ritmos de compra ecoa em sintonia com a era atual do omnicanal (abordagem centrada no cliente que integra todos os canais).
As famílias latino-americanas, após um crescendo de 20% no número de canais acessados desde 2020, afinam-se agora com diferentes formatos de canal e podem modular essas frequências de acordo com suas necessidades.
Vale destacar que os estratos socioeconômicos mais baixos afinaram-se primordialmente com essas mudanças, principalmente devido ao acesso ampliado às possibilidades de pagamento.
Desde 2021, este grupo aumentou consideravelmente o número de canais frequentados. Atualmente, 73% dos indivíduos recorrem a cartões para suas transações, elevando o alcance desta sinfonia consumista.
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Fonte: Portal E-Commerce Brasil
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