Os médicos vinculados ao sistema público de saúde de Campo Grande foram orientados pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul para garantir que os pacientes recebam pedidos de exames e medicamentos de forma facilmente legível.
O médico ou enfermeiro deverá digitar e imprimir a receita, ou escrevê-la à mão em casos de extrema urgência.
Além disso, computadores, impressoras, tintas e papel sulfite deverão ser instalados nas unidades de saúde pelo município sob a sentença.
A Defensoria Pública instaurou uma ação civil pública para chamar a atenção para o fato de que pacientes são prejudicados por receitas manuscritas, muitas vezes ilegíveis, e que alguns pacientes precisam voltar ao médico apenas para obter receitas impressas ou legíveis.
E, Estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que mais de 50% dos medicamentos são usados incorretamente; a Ouvidoria ressalta que isso se deve, em grande parte, ao fato de não ser fácil entender as prescrições, o que pode resultar em erros na distribuição de medicamentos.
A administração inadequada de medicamentos, que pode ter consequências graves para a saúde dos pacientes ou mesmo levar à morte, é um dos principais perigos representados pela caligrafia ilegível e pelas abreviaturas de doses não padronizadas.
Por fim, a Defensoria Pública ressaltou que o objetivo da lei é melhorar o diálogo entre farmacêuticos e médicos, a fim de diminuir a probabilidade de erros de medicação.
Veja também:
Fonte: Correio do Estado
Encontrou algum erro no artigo? Avise-nos.
Comments
No Responses to “Fim dos Enigmas Médicos: Tribunal Determina que Prescrições em Campo Grande Devem Ser Legíveis”
No comments yet.