De acordo com estudos, o som dos idiomas costumam ser menos altos em locais mais frios e mais barulhentos em locais mais quentes.
A pesquisa relaciona o clima à aquisição da linguagem, mostrando como a temperatura afeta a audibilidade de fonemas específicos.
As línguas faladas em climas mais frios são frequentemente mais moderadas do que as faladas em climas mais quentes.
Segundo o linguista da Universidade Christian Albrechts, Soren Wichmann, os fonemas são mais difíceis de soar quando as cordas vocais secam, o que acontece em climas frios.
Os fonemas surdos também tornam-se menos audíveis em ambientes quentes porque as vibrações das cordas vocais são absorvidas.
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Segundo a pesquisa, que analisou 5.293 idiomas, o Equador tem uma média sonora mais elevada.
Um desses fatores que influencia o volume percebido é a relação vogal-consoante; as línguas faladas na Oceania e na África Ocidental tendem a ser mais barulhentas.
Os efeitos da temperatura no volume evoluem ao longo do tempo, como mostram as exceções.
Os linguistas estão começando a duvidar do conceito de que as estruturas linguísticas não são afetadas pelo ambiente que as rodeia.
Fonte: O POVO
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