Um estudo recente, publicado na conceituada revista Neuropsychopharmacology, trouxe à tona uma descoberta intrigante: nossos genes podem influenciar não só a quantidade de café que bebemos, mas também como ele afeta nossa saúde.
A pesquisa revelou que tanto o hábito de consumir café quanto a capacidade do corpo de processar a cafeína são, em parte, herdados de nossos pais.
Isso significa que algumas pessoas podem ser geneticamente predispostas a beber mais café e, ao mesmo tempo, ter um metabolismo que lida de forma diferente com a cafeína.
O estudo analisou informações genéticas de mais de 464 mil pessoas nos Estados Unidos e no Reino Unido, identificando certos genes que estão associados ao consumo de café e, surpreendentemente, a um risco aumentado de obesidade.
Porém, quando se trata da saúde mental, os efeitos do café parecem variar muito mais, dependendo da genética individual. Isso sugere que o impacto do café na mente pode ser mais complexo do que se pensava anteriormente.
Os cientistas por trás da pesquisa enfatizam a necessidade de mais estudos para desvendar completamente como nossos genes e o ambiente interagem para moldar nossos hábitos de consumo de café e o efeito que isso tem em nossa saúde.
Eles esperam que essas descobertas possam levar a recomendações mais personalizadas sobre o consumo de café no futuro, considerando a predisposição genética de cada indivíduo. Enquanto isso, a pesquisa continua a estimular um debate saudável sobre os prós e contras do consumo de café em nossa vida diária.
Fonte: CNN Brasil
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