De acordo com o conceito de Thomas Lynch, o autocontrole, geralmente considerado uma característica benéfica, pode realmente ter consequências desfavoráveis.
A personalidade de uma pessoa pode ser classificada como “subcontrole” ou “supercontrole”, dependendo de sua educação, eventos na vida e mecanismos de enfrentamento.
Além disso, quando a rigidez é muito grande, qualquer um dos extremos pode tornar-se problemático.
As pessoas excessivamente controladas podem ter dificuldade em adaptar-se às mudanças, o que pode causar isolamento social, enquanto as pessoas pouco controladas podem ter dificuldades nas relações interpessoais por não terem inibições.
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Embora o autocontrole seja a ênfase principal do tratamento tradicional, Lynch criou a terapia comportamental dialética radicalmente aberta, uma técnica nova que se mostra promissora na abordagem de questões de excesso de controle.
Apesar de ser difícil reconhecer essa tendência, criar uma avaliação simplificada pode ajudar no diagnóstico e no acesso ao tratamento.
Enfim, promover a saúde mental exige estar ciente desses extremos e obter assistência especializada.
Fonte: BBC Brasil
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