Segundo o relatório “Raio X da Inadimplência Brasileira” publicado pela MFM Tecnologia e Instituto Locomotiva, há devedores em 77% dos lares brasileiros, sendo que 30% deles têm dívidas não pagas.
Para 60% dos entrevistados em 2022, os cartões de crédito são a principal fonte de dívida, contra 49% em 2021.
Entre 2021 e 2022, os empréstimos e financiamentos caíram de 45% para 40%; mas, em 2023, voltaram a aumentar para 43%.
A orçamentação insuficiente (36%), o desemprego (31%) e os custos médicos imprevistos (30%) são as principais causas do incumprimento.
Apesar disso, houve um aumento do otimismo; 39% dos inadimplentes acreditam agora que seriam capazes de saldar as suas obrigações, acima dos 25% em 2022.
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O estudo também enfatiza como a inadimplência afeta negativamente aspectos da vida diária, incluindo felicidade (88%), sono (86%), amizades (80%) e relacionamentos românticos (78%).
E, 21% dos entrevistados consideraram que as redes sociais tiveram um impacto prejudicial, acima dos dezesseis por cento do ano anterior.
Em relação à iniciativa governamental Desenrola Brasil para renegociação de dívidas, 76% dos entrevistados a conhecem, mas apenas 17% realmente a compreendem.
Embora a maioria (49%) pense que o programa pode fazer uma grande diferença na sua situação financeira, 57% não tem a certeza se as suas dívidas são elegíveis.
O presidente do Instituto Locomotiva ressalta o quanto é fundamental que as empresas aceitem os inadimplentes durante o processo de cobrança e renegociação.
Fonte: InforMoney
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