Quem sofre de calvície tem esperança, pois grandes avanços na terapia são esperados nos próximos 20 anos.
Certos tratamentos, como terapias genéticas e clonagem capilar para transplantes, poderão em breve estar no mercado como cura da calvície, de acordo com estudos recentes e previsões profissionais.
O tipo mais comum de calvície, a alopecia androgenética, está ligada ao hormônio dihidrotestosterona (DHT) e a fatores hereditários.
Os pesquisadores descobriram genes relacionados à calvície, como a proteína SCUBE3, que pode promover o desenvolvimento do cabelo.
Este material pode ser administrado através da tecnologia de mRNA, comparável à vacinação contra a COVID-19.
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Outros métodos incluem a clonagem capilar com células-tronco para aumentar o suprimento de folículos para transplante e o medicamento osteopontina, que pode ativar os folículos capilares.
Esses tratamentos, no entanto, ainda estão em fase de pesquisa e precisarão passar por vários anos de estudos clínicos para demonstrar sua eficácia e segurança.
Os tratamentos atuais para a calvície giram em torno do uso tópico de minoxidil e bloqueadores hormonais como a finasterida, enquanto remédios definitivos ainda não estão disponíveis.
Estes buscam fortalecer os folículos capilares e interromper os efeitos do DHT.
O tratamento pode ser mais individualizado com o uso de técnicas de diagnóstico avançadas, como medição da espessura da haste capilar e biópsia do bulbo capilar.
Embora existam técnicas não invasivas de luz e laser, transplantes capilares e outras soluções disponíveis, consultar um dermatologista é essencial para verificar a adequação e eficácia de cada estratégia.
Os especialistas acreditam que, embora as terapias existentes possam estabilizar a condição e aumentar a cobertura do couro cabeludo, uma cura permanente para a calvície ainda é uma possibilidade e pode tornar-se acessível nos próximos dez a quinze anos.
Fonte: BBC Brasil
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